A SÍNDROME DE EHLERS-DANLOS, conhecida como, Astenia Cutânea, é uma desordem congênita, isso é, uma particularidade de indivíduo desde o seu nascimento. Ela se ocasiona por distúrbios do colágeno que resultam em fragilidade e hiperextensibilidade dérmica, hérnias e hiperflexibilidade articular.

Por ser uma alteração genética rara, encontram-se poucos relatos na medicina veterinária sobre a SÍNDROME DE EHLERS-DANLOS. Vale ressaltar que as necessidades especiais (reparos cirúrgicos, curativos, manejo adequado) são cuidados constantes.
No cão e no gato, ao contrário do que ocorre nos humanos, não existem estudos detalhados que permitam uma classificação detalhada da SÍNDROME DE EHLERS-DANLOS, segundo o gene envolvido. Logo nos cães e gatos os distúrbios são tratados como sendo um evento único.
Os animais afetados apresentam manifestações clínicas de moderada à grave, sendo a hiperextensibilidade e fragilidade da pele as principais alterações clínicas observadas. Essa condição favorece históricos de lacerações espontâneas e ferimentos ao menor arranhão. Como a astenia cutânea pode ser causada por mutações em qualquer dos genes que participam do processo de formação do colágeno, outras manifestações podem ser encontradas nos pacientes. Entre as mais citadas estão as manifestações locomotoras, oftálmicas e articulares.
A síndrome pode ser diagnosticada pelo teste de extensibilidade da pele e exames histopatológicos que evidencie alterações no colágeno, e como toda doença genética não há possibilidades de cura para a SÍNDROME DE EHLERS-DANLOS. E sem o mapeamento gênico não há marcadores genéticos que identifique os portadores. Logo, o histórico familiar e as anotações em pedigrees são importantes para auxiliar os criadores na seleção contra os genes causadores da patologia.
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